O coração conhece a sua própria amargura, e da sua alegria não participará o estranho. Prov. 14:10.
Você está triste hoje por algum motivo? Ninguém compreende o que traz no coração? A vida é assim. É isto que Salomão afirma hoje. Só você conhece a verdadeira dimensão de sua alegria ou de sua tristeza.
O coração é um cofre fechado. Ninguém pode abri-lo. Você não pode explicar, com palavras, o que existe dentro do santuário sagrado de seu mundo interior. Por isso, é preciso aceitar a realidade da vida, sem esperar ser “compreendido”.
Mas Deus não o deixou abandonado neste mundo para carregar sozinho a tristeza que muitas vezes chega à sua vida. Jesus diz: “Vinde a Mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e Eu vos aliviarei.” Mat. 11:28. Jesus é refúgio para agoniados e tristes, consolo para afligidos, esperança para os desesperados e segurança para os temerosos.
É possível que nesta vida ninguém o compreenda. As pessoas o julgarão por sua aparência e não por seu coração. Elas se impressionarão com o título acadêmico que você possui e não com a disposição interior que tem para lutar e crescer. Se você ficar parado, esperando ser entendido pelos outros, desperdiçará sua vida em lamentações e queixas. E quando abrir os olhos, o tempo terá passado.
Aceite hoje o desafio de construir a vida de um modo diferente. Confie menos no ser humano e mais
Faça de Deus o seu amigo de cada dia. É melhor andar com Ele na escuridão do que caminhar sozinho em plena luz do dia, esperando ser compreendido pelas pessoas. Em vez de querer ser compreendido, tente compreender. Em vez de esperar uma mão auxiliadora, estenda a mão para socorrer. Sempre existe alguém mais carente do que você. A vida é assim. Talvez para que a dor não machuque tanto.
Comece seu dia lembrando-se de que “o coração conhece a sua própria amargura, e da sua alegria não participará o estranho”.
Pr. Alejandro Bullón - Meditação Matinal - 29/09
Todas essas coisas novas vêm de Deus, que nos trouxe de volta a Si mesmo por meio daquilo que Cristo Jesus fez. E Deus nos deu o privilégio de insistir com todos para que se tornem aceitáveis diante dEle e se reconciliem com Ele. 2 Coríntios 5:18, BV. Na semana passada meu esposo e eu assistimos ao filme A Paixão de Cristo, de Mel Gibson. Eu imaginava que choraria; em vez disso, solucei. Imaginei que haveria cenas em que eu fecharia os olhos; em vez disso, enterrei a cabeça no ombro do meu esposo.
Muitos anos atrás, li acerca da brutalidade de uma crucifixão romana. As palavras imprimiram em minha mente cenas que nunca mais se apagaram. E a maneira bárbara com que Jesus foi tratado a caminho da morte, retratada no filme, ficará alojada na minha mente para sempre. Mas o quadro mais forte na minha memória foi a maneira pela qual Jesus respondeu a todas as pessoas que se encontravam em conflito relacional com Ele. Foi dessa maneira que Ele respondeu a você e a mim quando éramos inimigos de Deus – e àqueles que Lhe causaram dor enquanto Se dirigia ao Calvário.
Do Jardim do Getsêmani até à cruz, Jesus passou de um conflito relacional para outro. Era como presenciar um catálogo de relacionamentos difíceis em rápida sucessão. A maneira como foi traído por Judas, a quem Ele amava; a fuga daqueles que haviam prometido estar com Ele. Havia ódio racial; violência verbal e física. Houve momentos em que Ele foi caluniado, escarnecido, condenado por fazer o bem e acusado de fazer o mal. Fizesse o que fizesse, não sairia ganhando. Mesmo assim, não revelou tendências a uma raiva reprimida ou ao desejo de vingança.
Finalmente, já na cruz, depois de ter sido esbofeteado, agredido, cuspido, derrubado ao chão; depois de ter sido açoitado a ponto de ter a pele dilacerada e sangrando; depois das risadas, piadas, zombarias e insultos dos inimigos, Ele olhou a todos e depois olhou para Deus no céu e clamou: "Pai, perdoa-lhes."
Nem uma única vez buscou Jesus a retaliação pela maneira como estava sendo tratado – só reconciliação. Como resultado, alguns desses inimigos tornaram-se os Seus amigos mais íntimos.
Há momentos em que todos nós temos de lidar com pessoas que nos causam dor. Muitas veze nos perguntamos como lidar com elas. Se olharmos para Jesus, essa pergunta terá resposta. Mary Barrett
Tenha um BOM DIA,
é o desejo do seu amigo,
Wilson
Se o sábio lhes der ouvidos, aumentará seu conhecimento, e quem tem discernimento obterá orientação. Provérbios 1:5, NVI.
Sempre que há visitas em nossa casa, elas não deixam de notar o nosso periquito, Feliz, cuja gaiola pende do teto na altura dos olhos. Invariavelmente são atraídas para ele e começam a costumeira fala de pássaros. "Passarinho lindo! Qual é o seu nome? Oi!" Feliz olha para elas atentamente e se aproxima o máximo possível, movendo a cabeça e observando cada movimento. Enquanto continuam a falar, ele continua ouvindo. Finalmente vem a pergunta óbvia: – O seu passarinho fala?
Sempre respondo: – Sim, bastante. – Isso realmente as leva a continuar tentando obter dele uma palavra inteligível que seja, mas ele continua ouvindo apenas, enquanto repetem as mesmas coisas vez após vez. Para mim isso é muito divertido, porque enquanto as pessoas falam, ele ouve. Ele não fala enquanto elas não param de falar. Se depois ficarem por ali algum tempo, acabarão por ouvi-lo matraqueando feliz consigo mesmo. Feliz não é apenas cortês com os outros; também aprende com eles. Quantos de nós somos tão sábios assim?
Conheço uma mulher que gosta muito de falar. Então, quando estou com ela, só ouço. Depois que saio, sinto pena dela, porque tudo o que ela fez foi repetir o que já sabe. Não recebeu nenhuma informação de minha parte, nada novo em que pensar. Isso é triste para ela e deprimente para mim, porque é duro ouvir monólogos. Conversas são muito mais estimulantes.
A oração pode facilmente tornar-se uma comunicação de mão única também. O Senhor sempre nos ouve, mas nós O ouvimos? Fazemos uma pausa longa o suficiente para ouvir respostas às nossas perguntas e receber orientação para a nossa vida? Ele anseia ajudar-nos ao longo da acidentada estrada da vida e deve ficar frustrado quando não paramos para receber a Sua contribuição.
Quando nossa filha era pequena, havia ocasiões em que não queria ouvir o que lhe dizíamos. Então colocava as mãos sobre as orelhas e proclamava em alta voz: "Não consigo ouvir", num esforço para desligar-nos. Acho que às vezes fazemos a mesma coisa com Deus, só que um pouco mais sutilmente. Os relacionamentos não crescem nessas circunstâncias e tampouco recebemos orientação.
Por favor, Senhor, ensina-nos a ouvir-Te do mesmo modo como nos ouves, a fim de que tenhamos um grande diálogo e saibamos a Tua vontade para a nossa vida.
Donna Meyer Voth
Estava nesse site
http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/medmulher/2008/frmmul2008.html
Aos Seus anjos dará ordens a teu respeito, para que te guardem em todos os teus caminhos. Salmo 91:11.
Quando nossos filhos, Davi e Ana, tinham quatro e dois anos e meio respectivamente, morávamos numa casa alugada num grande conjunto residencial que não tinha muros.
Muitas vezes, cães, vacas e bois perdidos vagavam livremente por ali. Uma babá cuidava das crianças enquanto trabalhávamos fora. Saíamos para a escola às oito horas da manhã e voltávamos às cinco da tarde.
Não era o melhor arranjo para nossos filhos, mas as circunstâncias o exigiam. Antes de sair para o trabalho, eu costumava pedir que Davi cuidasse da sua irmãzinha. Quando eu me esquecia de dizer isso, ele vinha correndo e cobrava de mim essa recomendação.
Eu sabia que ele encarava seriamente a sua responsabilidade, e geralmente levava sua irmã para longos passeios de triciclo. Mas muitas vezes eu duvidava da capacidade de uma criança de quatro anos numa situação difícil.
Com o coração apertado eu saía para o trabalho todos os dias, enviando ao Céu uma oração silenciosa por proteção de todo perigo para as crianças.
Quando fui lavar roupas do lado de fora num domingo, Davi e Ana estavam brincando de pegar na frente da casa. Vi um enorme touro marrom com grandes chifres entrar no conjunto, mas não pensei muito na questão. A coisa seguinte que vi foi o touro olhando fixa e ameaçadoramente para Ana, preparando-se para atacar.
Fiquei amedrontada demais para me mexer. Avaliando a situação, Davi disparou na direção do touro, repreendendo e guinchando: "Ela é o meu bebezinho! Vá embora! Vá embora!" As duas crianças pareciam gafanhotos diante do enorme touro. Davi pegou a mão de Ana e a puxou para trás, enquanto continuava a gritar com o touro.
Até o dia de hoje não consigo explicar com a minha compreensão humana o que fez o touro retirar-se. A única maneira de explicar isso é que Deus impediu o touro de fazer mal. Por um momento, Davi foi um instrumento na mão de Deus.
Como um grande automóvel, o touro deu ré e saiu correndo. Muitas vezes pensei em quão ocupados deviam ficar os anjos da guarda das crianças, cuidando delas todos os dias enquanto trabalhávamos.
Agradeço ao Senhor por Seu cuidado em favor delas.
Soosanna Mathew
